Pantanal registrou mais de 3 mil focos de incêndio neste ano
No mesmo período do ano passado, contabilizaram-se 146 focos de incêndio no Pantanal; portanto, há incremento de 2.134% nos registros
O Pantanal registrou mais de 3 mil focos de incêndio desde o início deste ano. Os números foram apurados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora a situação dos biomas brasileiros por meio de imagens de satélite.
No mesmo período do ano passado, contabilizaram-se 146 focos de incêndio; portanto, o aumento das ocorrências chega a 2.134%. Somente entre os dias 17 e 23 de junho, houve mais de 900 focos no bioma.
Os registros estão em tendência de aumento desde meados do mês de maio.
As queimadas avançam pelo bioma enquanto a chuva está abaixo da média histórica. O período de seca no Pantanal tem início em maio, mas atinge o auge apenas em setembro.
Por causa do baixo percentual de chuvas, o governo do Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência ambiental em 9 de abril, por 180 dias.
Metrópoles – Foto: Getty Images.
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Incêndios no Pantanal coloca Brasil do topo do ranking de fogo na América do Sul
O Brasil lidera – e de longe – o ranking de junho de ocorrência de fogo em vegetação entre os países da América do Sul. De acordo com informações do Programa BDQueimadas, do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o país registrou 7.214 focos de calor entre os dias 1º e 19 deste mês, três vezes mais do que o segundo colocado, o Paraguai (2.334). Bolívia (1.935), Argentina (1.446) e Peru (335) completam o top cinco.
A disparada dos casos no Brasil está diretamente relacionada à alta dos registros de fogo no Pantanal. Nos primeiros 19 dias de junho, os focos cresceram 2.951% no bioma em relação ao mesmo período no ano passado. O segundo bioma com a maior alta de casos em junho é a Mata Atlântica, com crescimento de 93% no número de focos, seguida pela Caatinga (+38%), Cerrado (+23%) e Amazônia (+11%). O único bioma com queda observada é o Pampa (-45%). g1, ((o)) eco e SBT abordaram essas informações.
O aumento da ocorrência de fogo reflete as condições mais secas que predominam na maior parte do Brasil nos últimos meses. Enquanto o Rio Grande do Sul ainda vive os efeitos das chuvas históricas que provocaram a pior tragédia climática da história do Brasil, a escassez de chuvas na Amazônia e no Pantanal durante a temporada úmida deixaram os biomas expostos ao risco de incêndios agora, em plena temporada seca.
A situação do Pantanal é particularmente preocupante. Como o g1 destacou, o número de focos registrados no bioma em 2024 já supera o de 2020, antes o ano recorde, com alta de 8% na comparação dos dois anos. Entre 1º de janeiro e 19 de junho, foram registrados 2.571 focos de calor no Pantanal, acima dos 2.365 observados há quatro anos.
No acumulado dos últimos 12 meses, a gravidade da situação pantaneira é ainda mais evidente. De acordo com o INPE, 9.014 focos foram identificados entre a segunda quinzena de junho de 2023 e a 1ª quinzena do mesmo mês de 2024. O número é sete vezes superior ao registrado nos 12 meses anteriores (1.298). A Agência Brasil deu mais detalhes.
Fonte: Climainfo.
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Francisco Oliveira
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